A testosterona começa a cair por volta dos 30 anos de idade mas não é necessário que o homem comece a usar a testosterona sintética ainda nessa fase porque isso pode ser prejudicial à saúde. A reposição só indicada após os 40 anos somente se os sintomas forem muito exuberantes e trazendo desconforto ao paciente. Nesse caso deve-se ir ao urologista para realizar um exame de sangue que indique a dosagem de testosterona na corrente sanguínea e então iniciar o tratamento de reposição. Os principais sintomas de andropausa são alterações repentinas de humor e fadiga, que surgem em homens por volta dos 50 anos de idade, quando a produção de testosterona no organismo começa a diminuir. Os sintomas relacionados à diminuição da produção de testosterona são diminuição da libido, dificuldade de ereção, perda de pêlos, aumento de peso, diminuição da massa muscular, aumento da irritabilidade e insônia. A partir dos sintomas relatados pelo médico podem ser solicitados pelo médico exames de sangue com o objetivo de avaliar a saúde do homem, como por exemplo testosterona total e livre, PSA, FSH, LH e prolactina. A testosterona no sangue no homem são entre 241 e 827 ng/dL, no caso da testosterona livre, e 2,57 – 18,3 ng/dL em homens entre 41 e 60 anos, e 1,86 – 19,0 ng/dL em homens acima de 60 anos, podendo os valores variar de acordo com o laboratório. Assim, valores abaixo dos valores de referência podem indicar uma menor produção de hormônio pelos testículos, podendo ser indicado pelo médico a reposição hormonal de acordo com os sintomas. Remédios para reposição hormonal masculina A reposição hormonal masculina é feita de acordo com a orientação do urologista, que pode indicar o uso de alguns medicamentos, como: • Acetato de testosterona ou undecanoato de testosterona como o Durateston; • Gel de dihidrotestosterona; • Injeções de cipionato, decanoato ou enantato de testosterona, aplicadas 1 vez por mês; • Adesivos ou implantes de testosterona. Uma outra forma de melhorar os sintomas de andropausa no homem é a mudança de hábitos de vida como alimentação saudável, prática de exercício físico, não fumar, não beber álcool, reduzir o consumo de sal e de alimentos gordurosos. O uso de suplementos vitamínicos, minerais e antioxidantes. Possíveis efeitos colaterais A reposição com testosterona só deve ser feita com a orientação médica e não deve ser utilizada para ganho de massa muscular, pois pode causar sérios danos à saúde, como: • Agravamento de câncer na próstata; • Aumento do risco de doença cardiovascular; • Aumento da toxicidade do fígado; • Aparecimento ou piora da apneia do sono; • Acne e oleosidade da pele; • Reações alérgicas na pele devido aplicação do adesivo; • Aumento anormal da mama ou aparecimento de câncer de mama. O tratamento com testosterona também não é indicado para os homens que possuem suspeita ou confirmação de câncer de próstata ou mama devido aos possíveis efeitos colaterais da reposição hormonal, por isso, antes de iniciar o tratamento hormonal, também devem realizar exames para detectar presença de câncer de próstata, mama ou testículo, doenças de fígado e problemas cardiovasculares. A testosterona é o principal hormônio masculino, sendo responsável por características como crescimento da barba, engrossamento da voz e aumento da massa muscular, além de estimular a produção de espermatozoides, sendo diretamente relacionado com a fertilidade masculina. Além disso, a testosterona também está presente nas mulheres, mas em menor quantidade. Após os 50 anos é comum haver diminuição na produção de testosterona, sendo caracterizada a andropausa, que é semelhante a menopausa das mulheres. No entanto, a diminuição da produção de testosterona no homem não significa que ele passa a ser infértil, mas sim que a sua capacidade reprodutiva pode estar diminuída, já que a produção de espermatozoides é comprometida. NOVIDADES DO BLOG SOBRE ANDROLOGIA