O câncer de bexiga é o sétimo tipo de câncer mais comum entre os homens e o 11º entre as mulheres. De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), neste ano de 2022, estima-se 11.310 novos casos do câncer de bexiga, sendo 7.870 em homens e 3.500 em mulheres.

Existem tipos diferentes de câncer de bexiga?

Sim! O câncer de bexiga surge quando as células do órgão começam a crescer de maneira descontrolada, formando os tumores. Mas, existem alguns tipos que podem variar em termos de agressividade e tratamento.

Os principais são:

Carcinoma de Células de Transição: este é o tipo mais comum de câncer de bexiga, também conhecido como carcinoma urotelial. O tumor se origina nas células que revestem o interior da bexiga e pode se espalhar para outras partes do trato urinário.

Carcinoma de Células Escamosas: este tipo é menos comum, quando se desenvolve a partir das células planas e finas que podem se formar na bexiga após uma infecção crônica ou irritação.

Adenocarcinoma: é um tipo raro de câncer de bexiga, que se origina nas células glandulares e está, frequentemente, associado a lesões prévias ou inflamação.

Sinais e sintomas do câncer de bexiga

Como em toda doença, os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas é importante estar atento a alguns sinais que podem indicar o câncer de bexiga, como sangue na urina, dor ou desconforto ao urinar, como uma sensação de queimação; e necessidade frequente de urinar, sem que haja muita quantidade de urina.

Os principais fatores de risco do câncer de bexiga

Este tipo de câncer é observado com mais frequência em homens brancos com idade avançada, mas há ainda outros fatores de risco, como:

– Tabagismo: um dos maiores fatores de risco;

– Exposição a produtos químicos: o contato prolongado com certos produtos químicos industriais pode aumentar o risco, como benzeno, petróleo, tintas, aminas aromáticas, azocorantes, entre outros;

– Uso abusivo ou prolongado de medicamentos: como de analgésicos e alguns medicamentos com ciclofosfamida;

– Infecções crônicas: infecções urinárias frequentes e não tratadas podem contribuir;

– Histórico familiar: ter parentes com câncer de bexiga pode aumentar a predisposição.

A importância do diagnóstico precoce

Um diagnóstico precoce não apenas aumenta as chances de sucesso no tratamento, mas também pode impactar positivamente a qualidade de vida do paciente.

Isso porque, quanto mais cedo o câncer de bexiga for detectado, maiores são as chances de que o tratamento seja eficaz. Tumores detectados em estágios iniciais muitas vezes têm um prognóstico mais favorável, com taxas de sobrevivência mais altas e menos necessidade de tratamentos agressivos.

Além disso, detectar o câncer de bexiga cedo diminui a probabilidade de que as células cancerígenas se espalhem para outros órgãos ou tecidos, crucial para evitar a progressão da doença.

Há tratamento para o câncer de bexiga, como a possibilidade de cirurgias, quimioterapia e radioterapia. Por isso, é muito importante manter consultas regulares com um médico urologista, além de procurar ajuda caso observe algum sinal de seu organismo.

É importante lembrar que cada caso é único e o tratamento deve ser personalizado em colaboração com uma equipe médica especializada.

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