27 de setembro de 2023 | Dr. Mario Delgado O câncer de bexiga é o sétimo tipo de câncer mais comum entre os homens e o 11º entre as mulheres. De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), neste ano de 2022, estima-se 11.310 novos casos do câncer de bexiga, sendo 7.870 em homens e 3.500 em mulheres. Existem tipos diferentes de câncer de bexiga? Sim! O câncer de bexiga surge quando as células do órgão começam a crescer de maneira descontrolada, formando os tumores. Mas, existem alguns tipos que podem variar em termos de agressividade e tratamento. Os principais são: – Carcinoma de Células de Transição: este é o tipo mais comum de câncer de bexiga, também conhecido como carcinoma urotelial. O tumor se origina nas células que revestem o interior da bexiga e pode se espalhar para outras partes do trato urinário. – Carcinoma de Células Escamosas: este tipo é menos comum, quando se desenvolve a partir das células planas e finas que podem se formar na bexiga após uma infecção crônica ou irritação. – Adenocarcinoma: é um tipo raro de câncer de bexiga, que se origina nas células glandulares e está, frequentemente, associado a lesões prévias ou inflamação. Sinais e sintomas do câncer de bexiga Como em toda doença, os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas é importante estar atento a alguns sinais que podem indicar o câncer de bexiga, como sangue na urina, dor ou desconforto ao urinar, como uma sensação de queimação; e necessidade frequente de urinar, sem que haja muita quantidade de urina. Os principais fatores de risco do câncer de bexiga Este tipo de câncer é observado com mais frequência em homens brancos com idade avançada, mas há ainda outros fatores de risco, como: – Tabagismo: um dos maiores fatores de risco; – Exposição a produtos químicos: o contato prolongado com certos produtos químicos industriais pode aumentar o risco, como benzeno, petróleo, tintas, aminas aromáticas, azocorantes, entre outros; – Uso abusivo ou prolongado de medicamentos: como de analgésicos e alguns medicamentos com ciclofosfamida; – Infecções crônicas: infecções urinárias frequentes e não tratadas podem contribuir; – Histórico familiar: ter parentes com câncer de bexiga pode aumentar a predisposição. A importância do diagnóstico precoce Um diagnóstico precoce não apenas aumenta as chances de sucesso no tratamento, mas também pode impactar positivamente a qualidade de vida do paciente. Isso porque, quanto mais cedo o câncer de bexiga for detectado, maiores são as chances de que o tratamento seja eficaz. Tumores detectados em estágios iniciais muitas vezes têm um prognóstico mais favorável, com taxas de sobrevivência mais altas e menos necessidade de tratamentos agressivos. Além disso, detectar o câncer de bexiga cedo diminui a probabilidade de que as células cancerígenas se espalhem para outros órgãos ou tecidos, crucial para evitar a progressão da doença. Há tratamento para o câncer de bexiga, como a possibilidade de cirurgias, quimioterapia e radioterapia. Por isso, é muito importante manter consultas regulares com um médico urologista, além de procurar ajuda caso observe algum sinal de seu organismo. É importante lembrar que cada caso é único e o tratamento deve ser personalizado em colaboração com uma equipe médica especializada. Para agendar uma consulta com um dos especialistas do CBU, ligue para (11) 3046-3690 ou envie um WhatsApp para (11) 94479-6009 ou clique aqui e faça o agendamento online.