A libido está associada ao desejo sexual de uma pessoa, sendo um aspecto fundamental da saúde física e emocional de todos, homens e mulheres.

Ela se refere ao interesse e disposição para atividades sexuais, desempenhando um papel importante na intimidade, na formação de relacionamentos e no bem-estar emocional – sem falar nos benefícios físicos.

Embora a libido varie ao longo da vida, a falta de desejo sexual persistente pode ser preocupante e merece atenção.

Mas, quando o assunto é a falta de libido em homens, existe um cenário cercado de tabus e falta de informação, fazendo com que a maioria dos homens hesitem em discutir abertamente sobre seus problemas de desejo sexual. Isso acontece devido a normas culturais que associam a masculinidade à virilidade e ao alto desempenho sexual, além da falta de educação sexual adequada e a ausência de conversas abertas sobre o assunto.

Os sinais da falta de libido

Não existe um nível considerado “normal” para o desejo sexual. Mas, individualmente, é possível que cada um sinta a diminuição da libido, o que pode ser observado de várias maneiras.

Os sinais mais comuns são:

– Falta de interesse em iniciar atividades sexuais;

– Resposta limitada aos estímulos sexuais (a pessoa não responde tão intensamente a estímulos sexuais visuais, auditivos ou táteis como costumava fazer);

– Diminuição das fantasias sexuais ou da imaginação erótica;

– Dificuldade de manter a ereção;

– Evitar situações íntimas;

– Dificuldade de alcançar o orgasmo;

– Mudanças na frequência sexual;

– Mudanças no comportamento geral (a pessoa se torna mais distante, irritada e desligada emocionalmente).

O que causa a falta de libido?

A testosterona, conhecida como o hormônio sexual masculino, tem um impacto significativo na libido dos homens. Níveis saudáveis de testosterona estão associados a um aumento do desejo sexual, além de contribuir para a função erétil e a excitação sexual.

Quando os níveis de testosterona caem abaixo do normal, seja devido ao envelhecimento natural, problemas de saúde ou outros fatores, isso pode resultar em uma diminuição da libido.

Mas, é importante notar que a libido não é determinada apenas pelos níveis de testosterona e que fatores emocionais, físicos e psicológicos também desempenham um papel significativo.

– Problemas de saúde, como diabetes, doenças cardíacas e obesidade podem afetar a função sexual e reduzir o desejo;

– Medicamentos, como antidepressivos, afetam o sistema nervoso central e podem ter efeitos colaterais;

– Estresse crônico, ansiedade e preocupações podem impactar negativamente a libido, uma vez que a mente e o corpo estão focados em questões diferentes do prazer sexual;

– Fadiga e exaustão devido a um estilo de vida agitado, falta de sono adequado ou excesso de trabalho pode levar à diminuição do desejo sexual;

– Problemas de relacionamento, como conflitos não resolvidos, falta de comunicação, desentendimentos ou problemas emocionais no relacionamento podem afetar a intimidade e a libido;

– Imagem corporal negativa pode causar a diminuição da autoestima e, por consequência, a libido;

– Estilo de vida desequilibrado com consumo excessivo de álcool, uso de drogas, má alimentação e falta de exercício podem afetar a saúde sexual.

Tratamento para a falta de libido

É importante ressaltar que a falta de libido não é incomum e pode ser temporária. Mas, se estiver causando preocupação ou afetando negativamente a qualidade de vida e os relacionamentos, é recomendável procurar um urologista.

Se uma deficiência de testosterona for identificada, por exemplo, a reposição hormonal pode ser recomendada. Já a terapia cognitivo-comportamental também pode ajudar a abordar fatores emocionais que impactam a libido.

O importante é procurar ajuda para viver a sexualidade de maneira saudável.

Para agendar uma consulta com um dos especialistas do CBU, ligue para (11) 3046-3690 ou envie um WhatsApp para (11) 94479-6009 ou clique aqui e faça o agendamento online.