O que é a Doença de Peyronie?

Caracterizado por ser uma anomalia no pênis, a Doença de Peyronie pode causar dor, deformidade, dificuldade de ereção e de penetração durante a relação sexual. 

Esse é um problema que, geralmente, acomete cerca de 10% dos homens acima dos 40 anos, segundo o que informa a literatura médica.

Quais os sintomas?

O principal sintoma que caracteriza a Doença de Peyronie é a presença de um nódulo, que pode ser palpável ou não, junto com a curvatura excessiva durante a ereção. Essa deformidade fará com que o órgão se posicione para cima, para baixo ou para o lado.

Qual o impacto na saúde masculina?

Além do impacto na saúde física, a doença de Peyronie pode afetar a saúde psicológica do homem, abalando sua autoestima.

Isso pode fazer com que, com o passar do tempo, o paciente desenvolva algum tipo de estresse ou ansiedade durante as relações íntimas, podendo futuramente desencadear disfunção erétil ou a síndrome de ansiedade do desempenho.

Existe diferença entre a curvatura normal do pênis e da Doença de Peyronie?

Nos meninos, pode ocorrer uma patologia causada pelo que chamamos de tortuosidade peniana congênita, onde não existe dor e essa característica acompanha o homem desde o nascimento.

Nos casos da Doença de Peyronie, a curvatura excessiva se dá na fase adulta e vem acompanhada de dor intensa, deformidade e encurtamento peniano.

Qual o tratamento para a Doença de Peyronie?

Em 20% dos casos, as fibroses desaparecem espontaneamente, sem tratamento algum, em um ano e meio, dois anos.

Na fase aguda da inflamação, que dura de 12 a 18 meses, o urologista pode prescrever medicação antiinflamatória e analgésicas via oral. Também há casos que pode-se indicar drogas para evitar a piora da deformidade, mas que não terá o poder de cura.

Ondas de choque de baixa intensidade são indicadas para a estabilização da placa de Peyronie e melhora da dor. Além disso, as ondas de choque também ajudam na melhora da função erétil. Essa abordagem é especialmente importante para homens que estão com problemas de vascularização do pênis, como os diabéticos.

Durante a fase crônica, pós fibrose e cicatrização geralmente é indicado o tratamento cirúrgico.

O que fazer se você suspeitar que pode estar acometido pela Doença de Peyronie?

Primeiro saiba que a Doença de Peyronie é benigna e, mesmo sem tratamento, não representa nenhum risco para a saúde de seus portadores.

O segundo passo é buscar avaliação médica especializada. Neste caso, um urologista, para que o diagnóstico seja dado corretamente e o tratamento inicie.

Para esclarecer dúvidas pontuais sobre o tema, agende uma teleorientação, pelo nosso site. Ou se preferir, solicite uma consulta com os urologistas do CBU, clicando aqui.