22 de junho de 2022 | Dr. Mario Delgado Com a automedicação a sua saúde pode estar em risco É comum muitos de nós carregarmos conosco medicamentos para dor de cabeça, dor de estômago, azia ou má digestão e acabar usando quando acreditamos que seja necessário. Porém, é importante saber que o consumo excessivo de alguns destes remédios pode danificar os rins a longo prazo. Se pessoas que não possuem nenhuma patologia ligada aos rins precisam ficar atentas a este alerta, os portadores de doenças renais devem ter atenção redobrada ao uso de algumas medicações aparentemente inofensivas. É o caso dos comprimidos para dor de cabeça que devem ser ingeridos com cuidado e com orientação médica, a fim de evitar os efeitos colaterais no organismo. Tomar o remédio pode trazer alívio imediato. No entanto, as consequências podem ser graves. Você sabia que os rins estão entre os órgãos mais agredidos pela automedicação? As doenças renais associadas à automedicação podem ser assintomáticas no início, o que aumenta o risco de complicações futuras. Por que ocorre a automedicação? A cultura da automedicação é muito naturalizada em nosso país. Mas é importante entender que muitos remédios possuem substâncias nefrotóxicas que podem levar à redução da função renal. Por exemplo: anti-inflamatórios não esteroides, antibióticos e anti-hipertensivos são os mais perigosos para os rins. Quais os medicamentos mais usados? Analgésicos comuns que são usados livremente sem prescrição médica para aliviar dores na cabeça e no corpo prejudicam a função dos rins. Isso ocorre porque alguns deles podem interferir na hemodinâmica dos rins, causando retenção de fluidos e danos nos órgãos que estavam funcionando de forma saudável. Outros suplementos que são tomados com naturalidade e muitas vezes sem prescrição médica pelas pessoas são vitamina D e vitamina C. A vitamina D pode causar um aumento do nível de cálcio no sangue, enquanto a vitamina C, se em doses exageradas, pode facilitar o surgimento de cálculos renais. Sintomas de nefro intoxicação por medicamentos: – Diminuição da produção de urina; – Retenção de líquido; – Inchaço nos membros inferiores; – Fadiga; – Confusão mental; – Náusea e vômitos. Lembrete: O uso de medicamentos deve ser estritamente prescrito por médicos e deve-se seguir a dosagem e período de tratamento de forma correta. Assim, você garante que sua queixa seja tratada e a saúde dos seus rins seja mantida. Para esclarecer dúvidas pontuais sobre o tema, agende uma teleorientação pelo nosso site. Ou se preferir, solicite uma consulta com os urologistas do CBU, clicando aqui. Você também pode entrar em contato pelo (11) 3046-3690 ou WhatsApp (11) 94479-6009.