As disfunções sexuais afetam homens e mulheres em diferentes fases da vida — e saber a origem do problema é fundamental para o sucesso do tratamento. Essas disfunções podem ter causas físicas (orgânicas), psicológicas (psicogênicas) ou até uma combinação das duas. 

Mas como diferenciar?

No Centro Brasileiro de Urologia, recebemos pacientes com queixas como dificuldade de ereção, baixa libido ou ejaculação precoce. E um dos primeiros passos do atendimento é justamente identificar se o problema tem base fisiológica ou emocional. Isso orienta o tratamento, evita frustrações e melhora os resultados.

O que são disfunções sexuais psicogênicas?

As disfunções psicogênicas têm origem em fatores emocionais, comportamentais ou contextuais. Ansiedade, estresse, depressão, experiências traumáticas e até conflitos no relacionamento podem interferir diretamente na função sexual.

Alguns sinais típicos são: disfunções que acontecem apenas em determinadas situações ou com certas parceiras, ereções noturnas preservadas e melhora espontânea dos sintomas em contextos diferentes. 

Nestes casos, a abordagem terapêutica inclui psicoterapia, terapia sexual e, quando necessário, medicamentos para transtornos associados como ansiedade ou depressão.

E as disfunções orgânicas?

Já as disfunções orgânicas estão ligadas a alterações fisiológicas ou doenças crônicas. Diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, distúrbios hormonais e até efeitos colaterais de remédios podem causar sintomas como dificuldade persistente de ereção, ausência de libido ou dor durante a relação.

Nestes casos, exames físicos, testes laboratoriais e avaliações específicas, como o Doppler peniano com indução farmacológica, são importantes para identificar a causa e propor o melhor tratamento. 

As soluções podem incluir mudanças no estilo de vida, uso de medicamentos, terapia hormonal ou intervenções cirúrgicas.

E quando os dois fatores estão presentes?

Em muitos casos, fatores emocionais e físicos estão entrelaçados. Um homem com disfunção erétil causada por diabetes, por exemplo, pode desenvolver ansiedade de desempenho, o que agrava ainda mais o problema. Por isso, é fundamental realizar uma avaliação completa e multidisciplinar.

Conclusão

Saber se a disfunção é psicogênica, orgânica ou mista é o primeiro passo para um tratamento eficaz. O diagnóstico correto evita tentativas frustradas, melhora a adesão ao tratamento e resgata a qualidade de vida do paciente.

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