Um dos maiores medos dos pacientes homens é sofrer algum tipo de disfunção sexual e ter o desempenho durante a relação íntima comprometido.

Mas o que são as disfunções e por que elas acontecem?

São considerados tipos de funções sexuais masculinas:

– O impulso sexual (libido);

– A capacidade de alcançar ou manter uma ereção (disfunção erétil ou impotência);

– A capacidade de ejacular;

– A capacidade de ter uma ereção sem haver deformidade do pênis;

– A capacidade de atingir o orgasmo.

A função sexual masculina normal se baseia nas interações saudáveis entres os sistemas psicológico, neurológico, hormonal e vascular.

Quando o homem sofre de algum tipo de disfunção sexual ele pode ter problemas como:

  • Disfunção erétil (DE);
  • Alterações na libido;
  • Ejaculação anormal, podendo ser precoce ou atrasada.

Estudos sugerem que aproximadamente 10 a 20% de homens sofrem de alguma disfunção sexual citada acima, consequentemente, a disfunção sexual é um problema comum em nosso país.

Quais as principais causas?

  1. Fatores endócrinos

O índice baixo de testosterona pode afetar a função erétil.

  1. Fatores Neurológicos

Lesões no sistema nervoso central e no sistema nervoso periférico podem levar à disfunção sexual.

Traumas pélvicos ou períneos também podem prejudicar as ereções. O tratamento de câncer de próstata, como cirurgia e radioterapia, também são causas importantes de disfunções sexuais.

  1. Trauma

Além dos traumas pélvicos e que podem ocorrer nas cirurgias pélvicas, o comprometimento vascular também deve ser considerado como causa importante de trauma. Por exemplo: andar de bicicleta realiza uma compressão perianal por um tempo elevado e, por conta da dormência que pode causar, é considerado um fator de risco para disfunção erétil.

  1. Fatores psicológicos

Como falamos no início, a função sexual necessita de uma interação saudável entre o psicológico, neurológico, hormonal e vascular.

Você sabia que 10% de casos de disfunção sexual tem fatores emocionais como causa?

SIM! Podemos citar a depressão (assim como as medicações usadas no seu tratamento), o estresse e a ansiedade. Essa última é considerada um fator de risco na medida em que pode gerar um estado adrenérgico capaz de sobrepujar a fisiologia erétil normal.

Diagnóstico

O médico urologista vai realizar uma avaliação detalhada e investigar como estão os aspectos sexuais, médicos e psicológicos do paciente.

Por conta de toda a dificuldade que muitos homens possuem em romper a barreira da vergonha e medo para buscar ajuda, é extremamente importante que o médico proporcione um ambiente confortável e acolhedor para que o paciente se sinta seguro para relatar seus sintomas.

Tratamento

O tratamento vai depender do tipo de disfunção sexual diagnosticada e qual a causa (psicológica, neurológica, hormonal ou vascular).

Mudar do estilo de vida como não fumar, não ingerir bebidas alcoólicas, praticar atividade física, alimentar-se de forma saudável são imprescindíveis para a saúde masculina.

O tratamento da disfunção sexual pode ser dividido em não farmacológico (aconselhamento psicológico ou psiquiátrico), farmacológico (medicamentos que induzem a ereção) e cirúrgico.

Além dos citados acima, não podemos deixar de mencionar o tratamento realizado por meio das ondas de choque. Essa técnica causa micro fraturas vasculares e, nos casos de impotência de origem vascular, o paciente percebe uma nítida melhora nas ereção após o tratamento com essa intervenção.

Para esclarecer dúvidas pontuais sobre o tema, agende uma teleorientação, pelo nosso site. Ou se preferir, solicite uma consulta com os urologistas do CBU, clicando aqui.