18 de janeiro de 2021 | Dr. Mario Delgado A incontinência urinária é um problema mais comum do que imaginamos Nada melhor que desmitificar os preconceitos por trás de um quadro tão recorrente. Para que a incontinência urinária seja encarada com naturalidade é preciso informação. Confira, a seguir, dados interessantes: Somente pessoas idosas tem incontinência urinária. R: MITO. Muitas pessoas pensam que a incontinência urinária somente surge em pessoas idosas, inerente ao envelhecimento. Isto não é verdade! Existem diversos fatores de risco relacionados ao problema, tais como a gestação, o parto, a menopausa, complicação na próstata, doenças como o diabetes e o AVC (acidente vascular cerebral) e até mesmo a obesidade. Alguns dos fatores mencionados acima alteram a fisiologia da bexiga e outros, a parte neurológica do indivíduo. Portanto, é fundamental buscar ajuda médica para investigar as causas e adotar uma conduta eficaz no tratamento. Perder urina é normal! R: MITO. Não é normal, mas não deve ser motivo de vergonha ou preocupação exagerada. Busque um Urologista para o diagnóstico preciso. É um problema mais comum em mulheres. R: VERDADE. A incontinência urinária é caracterizada pela perda involuntária de urina. Esta condição é mais comum no sexo feminino, principalmente após os 40 anos de idade. A queixa de perda de urina pode demorar para ser relatada pelo paciente, pois passam meses e anos achando que a condição é normal. Existe mais de um tipo de incontinência? R: VERDADE. INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO: Perda de urina ao tossir, espirrar, ou realizar qualquer outro esforço, como por exemplo a prática de atividade física. No caso deste tipo de incontinência, os principais fatores de risco são: ter muitos filhos, obesidade, tosse crônica e ter passado por cirurgias ginecológicas ou neurológicas previamente. INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE URGÊNCIA: Vontade repentina de urinar, fazendo com que o indivíduo se direcione ao banheiro com urgência, provocando certos escapes de urina. O tratamento é sempre cirúrgico. R: MITO. Os tratamentos não cirúrgicos são os mais comuns e podem trazer ótimos resultados aos pacientes. São eles: – Fisioterapia Pélvica: trata o controle da musculatura pélvica, promovendo fortalecimento da região e consciência corporal ao paciente; – Laser: este tratamento é indicado em alguns casos de incontinência urinária feminina. Trata-se de um laser intra-vaginal que promove estímulo de colágeno interno; – Tratamento farmacológico: para a incontinência urinária de urgência, este método costuma ser bastante eficiente. Cirurgia de Sling é o método cirúrgico mais utilizado? R: VERDADE. A cirurgia de Sling, em que se coloca um suporte para restabelecer e reforçar os ligamentos que sustentam a uretra e promover seu fechamento durante o esforço, é a técnica mais utilizada atualmente. Assista um vídeo para entender como é feito o procedimento: https://www.youtube.com/watch?v=FDOobUfPZvU Se você possui escape de urina, procure um médico Urologista. Você pode tratar esta condição e ganhar mais qualidade de vida. Para agendar uma consulta com um dos especialistas do CBU ligue para 3046-3690 ou clique aqui e faça o agendamento online.