A formação de pedras nos rins é uma condição relativamente comum.  Doenças cada vez mais habituais como obesidade, diabetes e pressão alta são alguns dos fatores que contribuem para este quadro. 

Normalmente, as pedras se formam quando há excesso de cálcio, oxalato e ácido úrico na urina, grandes vezes causados por pouca ingestão de água. Outra causa do cálculo renal é a baixa concentração de citrato na urina, substância protetora para a formação das pedras.

Quais são os tipos de cálculos?

Os principais elementos que compõem as pedras são: cálcio, ácido úrico, estruvita, cistina e medicamentos.

O tipo mais comum, que representa 90% dos casos de pedras nos rins, são os cálculos de cálcio. A maior parte é formada por excesso de oxalato de cálcio, seguido pelo fosfato de cálcio. A causa mais provável para o aparecimento deste tipo de cálculo é a baixa ingestão de água. O pouco consumo de alimentos ricos em cálcio, como leite e derivados também é um indicador.

Mesmo que pareça contraditório, é importante ressaltar que existem estudos que comprovam que uma dieta pobre em cálcio pode estimular a formação de pedras. Portanto, evitar o consumo de leite e seus derivados não protege a formação de cálculos renais, justamente o contrário.

Os tipos menos comuns são: os cálculos de ácido úrico, que aparecem em pessoas com consumo elevado de carnes e frutos do mar, principalmente com maior incidência no sexo masculino. Os cálculos de estruvita, normalmente associados a infecções, com grande risco de inutilizar a função dos rins caso não sejam tratados. E os cálculos de medicamentos e de cistina, estes mais raros e com pouca ocorrência.

Diagnóstico

O diagnóstico é mais rápido e claro quando o paciente tem os cálculos renais detectados em exames periódicos.

Para aqueles que descobrem o cálculo renal pela manifestação dos sintomas como dores nas costas, vontade constante de urinar, dor ao urinar, entre outros, o diagnóstico pode apresentar pedras em grande volume ou em grande quantidade.

Em todos os casos é importante que o médico investigue a causa das pedras, como análise do tipo de alimentação do paciente, quantidade e frequência de ingestão de água e se há histórico de alguma doença no paciente ou na família.

Reincidência

Quando os cálculos não são devidamente investigados e tratados, o paciente pode ter novas pedras nos rins.  

Por isso, é essencial que o paciente siga o protocolo de tratamento orientado pelo médico, faça abstenção dos alimentos causadores dos cálculos e sobretudo não exclua o cálcio da dieta.

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