A prostatectomia radical é uma cirurgia de remoção da próstata e dos tecidos que estão em torno dela, incluindo as vesículas seminais e, muitas vezes, alguns gânglios linfáticos.

Já a prostatectomia simples é uma cirurgia para remoção dos tecidos prostáticos. No entanto, neste caso é removido apenas o adenoma, que é a região aumentada na hiperplasia benigna da próstata (HPB). Ou seja, este procedimento retira-se apenas uma parte da próstata.

Quando fazer a prostatectomia radical ?

A principal indicação da prostatectomia radical é um câncer de próstata localizado, com o objetivo de remover todas as células cancerígenas.

No entanto, dependendo do estágio do câncer e de outros fatores como a idade ou a função urinária e sexual do paciente, é possível avaliar outras opções de tratamento, como a radioterapia ou a terapia hormonal antes de seguir para a cirurgia de remoção completa.

Como é o preparatório para a prostatectomia radical?

Para esta cirurgia é necessário efetuar uma avaliação pré-operatória e a realização de alguns exames, como análises clínicas, eletrocardiograma e avaliação anestésica.

O médico urologista também poderá recomendar a realização prévia de fisioterapia do pavimento pélvico, de modo a fortalecer os músculos da região, podendo ajudar na recuperação da continência urinária que eventualmente pode surgir após a cirurgia.

Como é a cirurgia em si?

Realiza-se a prostatectomia radical através de vários métodos, porém o mais recomendável é a cirurgia robótica.

É um procedimento minimamente invasivo e é realizada através de pequenas incisões na zona do abdómen, onde são introduzidas as ferramentas cirúrgicas necessárias para realizar a operação.

Os instrumentos cirúrgicos são manipulados por um sistema robótico controlado pelo cirurgião.

Esta técnica permite uma melhor visualização dos tecidos e uma maior precisão na cirurgia, reduzindo a perda de sangue e o tempo de recuperação pós cirúrgico.

Quais as chances de sucesso?

A grande maioria de casos de câncer de próstata tratados com a prostatectomia radical conta com uma recuperação completa da doença após 5 anos da cirurgia, aproximadamente.

Contudo, existe um pequeno percentual de retorno da doença. Nestes casos, aplicam-se formas complementares de tratamento capazes de controlar a recorrência do câncer.

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